Thursday, April 7, 2011

O vôo do Uirapuru


O superesportivo da Brasinca em vôo rasante...

Não quis deixá-lo com aspecto ultra moderno, tentei apenas inserir um visual bem agressivo, com ares de superesportivo, mas que de alguma forma lembre o Uirapuru,  o vinco que passa por toda a volta do carro está lá,  mantive o farol redondo e o filete do pisca sai do farol e avança na lateral como uma asa. O detalhe da entrada da lateral na frente da roda é algo que começa a aparecer em alguns esportivos e ventila os freios. 

A traseira tem uma lanterna horizontal que afunda na lataria, mas com uma espécie de pequena grade logo abaixo, o vidro panorâmico está com um corte diferente do original para diminuir o ponto cego.
Eu sei que no original a porta não abria assim, mas fiz dessa forma (estilo Lamborghini) para dar alguma exclusividade ao modelo. Muitos vão achar que a frente ficou parecida com a do atual Camaro, mas é só comparar principalmente o corte do capô com o do modelo original que verão semelhanças, é apenas coincidência, garanti que não foi inspiração no Camaro e sim no 4200GT mesmo.
O aerofólio levanta em altas velocidades, uma traquitana que está na moda hoje em dia, rs.
Para manter uma tradição na motorização, ele poderia ter um motor Chevrolet Vortec 4.3 V6 com dois turbos,  mas caso os investidores imaginários forem  mais generosos no projeto, poderíamos importar um Northstar V8.
Para quem se lembra do Gavião, fiz esta Shooting Brake que poderia ser usado para longas viagens ou como viatura da polícia rodoviária.

Encontro de gerações


Imagens em 1600x1200
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História do Brasinca 4200GT ou Uirapuru

Fabricado pela Brasinca e inicialmente chamado de 4200 GT, um tempo depois passou a se chamar Uirapuru, foi o primeiro esportivo brasileiro de alto desempenho, projetado por Rigoberto Soler Gisbert (autor do Willys Capeta), foi lançado em 1965, o motor era um seis cilindros da picape e caminhão Chevrolet, só que com 3 carburadores, ao contrário do que muita gente pensa, não era o motor do Opala até porque o Opala nem existia nessa época.


O uso do aço era evidente, pois tinha chassi próprio feito de vigas de aço e sua carroceria era de chapas de aço.  Traços bem exclusivos como o vinco que passa por todos os lados do carro, cabine recuada e capô alongado davam personalidade ao carro, as portas ao abrirem cortavam um pedaço do teto.
Após um ano a Brasinca descontente com as poucas unidades vendidas, vendeu o direito de fabricação para a STV, empresa que Rigoberto Soler dirigia,  em 1967 surgia um modelo com faróis quadrados e também um modelo conversível, mas foram vendidas apenas 3 unidades.

o Gavião era um protótipo de uma shooting brake, não foram fabricados mas o exemplar foi doado a polícia rodoviária.




Na época houve muita controvérsia com a inglesa Jensen que em 1966 apresentou o modelo Interceptor, claramente inspirado (ou plagiado) do Uirapuru. A Brasinca chiou na época, coincidência ou não era bem parecido mesmo.

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